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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tecnologia na Globalização

O mundo passou por uma integração comercial importante, mas não podia trocar informações na velocidade e na quantidade de hoje. O preço da chamada telefônica caiu 90% entre os anos 70 e hoje, e a Internet pode barateá-la ainda mais. A comunicação global ainda não foi democratizada: A África tem menos de uma linha para cada 100 habitantes enquanto na América do Norte, Oceania e Europa a taxa supera 25 para 100 habitantes. Fusões de empresas da área da informática, telefonia e comunicação mudam o mercado da informação. Avanço tecnológico andou lado a lado com o fortalecimento do mercado financeiro. A indústria da telecomunicação vive uma explosão sem precedentes, somada ao barateamento e à popularidade da informática. Paralelamente, começa a se esboçar uma convergência entre a infra-estrutura de comunicação e a indústria da mídia, à medida que ambas se digitalizam. 
Três fatores vão derrubar ainda mais os custos de telecomunicação:
1) avanços técnicos que reduzem o custo da infra-estrutura
2) o excesso de capacidade de transmissão internacional – que acaba transbordando para ligações de longa distância nacionais.
3) desregulamentação e erosão das margens de lucro. A queda dos monopólios de comunicação e a revisão dos acordos tarifários internacionais devem reduzir as altíssimas margens de lucro das empresas telefônicas.
Embora as empresas não tenham chegado a achar um caminho para a convergência, a infra-estrutura se aproxima dela. Até pouco tempo havia uma distinção clara entre redes de telefonia, de dados e de broadcast (TV e rádio). A tendência é que telecomunicações, difusão de rádio e TV e transmissão de dados passem a circular indiferentemente por fibras óticas e satélites. Apesar das barreiras políticas e econômicas à integração das comunicações, do ponto de vista tecnológico os avanços nunca foram tão rápidos. Apontam para uma comunicação mais ubíqua, rápida e barata.

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